Além de grande estrutura física montada na Esplanada dos Ministérios, a 1ª Bienal Brasil do Livro e da Leitura, organizada pelo Governo do Distrito Federal, trará a Brasília escritores que nunca estiveram no país
Evelin Campos, da Agência Brasília
O foco da 1ª Bienal Brasil do Livro e da Leitura, que acontecerá de 14 a 23 de abril na Esplanada dos Ministérios, será a literatura contemporânea do Brasil, da América Latina e da África, com autores inéditos no país. Ao todo, serão mais de 50 escritores de todas as partes do mundo, discutindo, junto ao público, literatura e assuntos ligados a ideologias, filosofia, economia e contemporaneidade.
Esta é a primeira vez que a capital do país organiza um evento cultural dessa magnitude. A programação foi divulgada em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (14), pelas secretarias de Cultura e Educação do Distrito Federal, no auditório da Biblioteca Nacional. Com investimentos de R$ 10 milhões, a expectativa é que cerca de 500 mil pessoas circulem somente na área interna do evento, que vai comemorar, ainda, o aniversário de Brasília.
O homenageado da bienal será o nigeriano Wole Soyinka, vencedor do Prêmio Nobel de Literatura em 1986. O trabalho do escritor, que nunca foi traduzido no Brasil, será mostrado de forma inédita em Brasília, assim como as obras de outros artistas. “Escolhemos autores importantes, diferentes, e que precisam ser divulgados”, explicou o coordenador literário da bienal, Luiz Fernando Emediato.
Com acesso livre, a bienal promoverá o lançamento de livros, seminários, debates, palestras, encontros, oficinas, exibição de filmes, exposições, homenagens, shows musicais e apresentações teatrais. A abertura oficial será no dia 14 de abril, às 10h, quando haverá a entrega do Prêmio Brasília de Literatura, para o qual foram inscritos mais de 600 trabalhos entre biografias, contos, crônicas, literatura infantil e juvenil, poesias, romances e reportagens.
Entre as atrações está a Jornada Literária da América Hispânica, que trará ao país os argentinos Samanta Schweblin e Juan Gelman, além do nicaraguense Sérgio Ramírez e do chileno Antonio Skármeta. “Cada nome tem um peso específico e todos eles possuem grande importância na literatura contemporânea”, destacou o coordenador da Jornada, Eric Nepomuceno.
Diálogo – A bienal também abrirá espaço para a discussão em torno do Plano Nacional do Livro e da Leitura, dos ministérios da Educação e da Cultura e da Fundação Biblioteca Nacional. “Estamos recuperando o diálogo do DF com o governo federal, entrando em sintonia com o que está sendo feito no país. Atualmente a discussão sobre cultura é feita sob a perspectiva econômica, mas falta discutir a cultura como direito do cidadão. Essa é a alma do evento”, destacou o secretário de Cultura, Hamilton Pereira.
“Estamos abrindo espaços públicos para a cultura e queremos ampliar a participação popular nesses espaços, onde as pessoas poderão ter contato com autores, escritores, livros e artistas. Os educadores e estudantes farão a união entre teoria e prática, o que melhora a aprendizagem”, ressaltou o secretário de Educação, Denilson Bento da Costa.
A realização do evento faz parte das políticas públicas do GDF para garantir cultura, educação e cidadania à população. “A bienal é uma ação estratégica de implementação do Plano Distrital do Livro e da Leitura. Nosso desejo é que o evento tenha consequências para a população, por meio da consolidação de nossas bibliotecas públicas, por exemplo”, salientou a subsecretária de Políticas do Livro e da Leitura da Secretaria de Cultura, Ivanna Torres.
Infraestrutura – Em uma estrutura de 15 mil m² de área coberta, a Bienal terá quatro pavilhões e mais de 100 estandes de editoras e livrarias. Os quatro ambientes darão acesso a um espaço central batizado de Café Literário, onde serão realizados lançamentos, palestras e debates entre autores e leitores. Na parte exterior, um palco será destinado a shows de artistas consagrados da música brasileira, como Caetano Veloso, Oswaldo Montenegro, Nando Reis e Capital Inicial.
Duas arenas, uma infantil e uma juvenil, vão abrigar atividades voltadas especificamente para esses públicos. Dois auditórios receberão apresentações teatrais, seminários e debates. A estrutura foi apresentada pelo coordenador geral do evento, Nilson Rodrigues. “Escolhemos a Esplanada por ser um local de congregação de pessoas e pela proximidade ao Museu da República e à Biblioteca Nacional de Brasília”, disse o coordenador.
A programação da bienal, que ainda está passando por ajustes, está disponível no site da Secretaria de Cultura.
Esta é a primeira vez que a capital do país organiza um evento cultural dessa magnitude. A programação foi divulgada em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (14), pelas secretarias de Cultura e Educação do Distrito Federal, no auditório da Biblioteca Nacional. Com investimentos de R$ 10 milhões, a expectativa é que cerca de 500 mil pessoas circulem somente na área interna do evento, que vai comemorar, ainda, o aniversário de Brasília.
O homenageado da bienal será o nigeriano Wole Soyinka, vencedor do Prêmio Nobel de Literatura em 1986. O trabalho do escritor, que nunca foi traduzido no Brasil, será mostrado de forma inédita em Brasília, assim como as obras de outros artistas. “Escolhemos autores importantes, diferentes, e que precisam ser divulgados”, explicou o coordenador literário da bienal, Luiz Fernando Emediato.
Com acesso livre, a bienal promoverá o lançamento de livros, seminários, debates, palestras, encontros, oficinas, exibição de filmes, exposições, homenagens, shows musicais e apresentações teatrais. A abertura oficial será no dia 14 de abril, às 10h, quando haverá a entrega do Prêmio Brasília de Literatura, para o qual foram inscritos mais de 600 trabalhos entre biografias, contos, crônicas, literatura infantil e juvenil, poesias, romances e reportagens.
Entre as atrações está a Jornada Literária da América Hispânica, que trará ao país os argentinos Samanta Schweblin e Juan Gelman, além do nicaraguense Sérgio Ramírez e do chileno Antonio Skármeta. “Cada nome tem um peso específico e todos eles possuem grande importância na literatura contemporânea”, destacou o coordenador da Jornada, Eric Nepomuceno.
Diálogo – A bienal também abrirá espaço para a discussão em torno do Plano Nacional do Livro e da Leitura, dos ministérios da Educação e da Cultura e da Fundação Biblioteca Nacional. “Estamos recuperando o diálogo do DF com o governo federal, entrando em sintonia com o que está sendo feito no país. Atualmente a discussão sobre cultura é feita sob a perspectiva econômica, mas falta discutir a cultura como direito do cidadão. Essa é a alma do evento”, destacou o secretário de Cultura, Hamilton Pereira.
“Estamos abrindo espaços públicos para a cultura e queremos ampliar a participação popular nesses espaços, onde as pessoas poderão ter contato com autores, escritores, livros e artistas. Os educadores e estudantes farão a união entre teoria e prática, o que melhora a aprendizagem”, ressaltou o secretário de Educação, Denilson Bento da Costa.
A realização do evento faz parte das políticas públicas do GDF para garantir cultura, educação e cidadania à população. “A bienal é uma ação estratégica de implementação do Plano Distrital do Livro e da Leitura. Nosso desejo é que o evento tenha consequências para a população, por meio da consolidação de nossas bibliotecas públicas, por exemplo”, salientou a subsecretária de Políticas do Livro e da Leitura da Secretaria de Cultura, Ivanna Torres.
Infraestrutura – Em uma estrutura de 15 mil m² de área coberta, a Bienal terá quatro pavilhões e mais de 100 estandes de editoras e livrarias. Os quatro ambientes darão acesso a um espaço central batizado de Café Literário, onde serão realizados lançamentos, palestras e debates entre autores e leitores. Na parte exterior, um palco será destinado a shows de artistas consagrados da música brasileira, como Caetano Veloso, Oswaldo Montenegro, Nando Reis e Capital Inicial.
Duas arenas, uma infantil e uma juvenil, vão abrigar atividades voltadas especificamente para esses públicos. Dois auditórios receberão apresentações teatrais, seminários e debates. A estrutura foi apresentada pelo coordenador geral do evento, Nilson Rodrigues. “Escolhemos a Esplanada por ser um local de congregação de pessoas e pela proximidade ao Museu da República e à Biblioteca Nacional de Brasília”, disse o coordenador.
A programação da bienal, que ainda está passando por ajustes, está disponível no site da Secretaria de Cultura.
Foto: Pedro Ventura
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